terça-feira, 3 de abril de 2007

Ao meu avo jorge

Ah velho zuza que saldade
Lembro-me daquele tempo
Em que tu ficavas fulo quando dizíamos
Vo você e preto
Não aceitava ser escravo
E dizia
Não sou preto sou descendente de índio
Mas nunca tinha visto índio com lábios tão carnudos e cor tão escura
Nunca soube por que a paixão por sua própria poesia
Não aceitava nenhuma outra
Eu ate tirava sarro
Mas não entendia
Era o amor da sua vida
Mas olha meu amado Zuza
Cuida de mim ai de cima
Que um dia eu chego
Nem que seja de avião
De trem
Ou de bondinho do pão de açúcar
Para te contar as coisas da vida
E ouvir toda aquela poesia
Que só você entendia

Gabriel Otavio dos Santos

Um comentário:

Amanda disse...

OIe.. Primooo

Primeira vez que eu venho aqui..
e vim pra dizer
que eu adorei o que vc tá escrevendo..
continua ok??
que pode ter certeza que tem futuro isso..
eu comentei nesse que não é o primeiro.. pq eu te disse.. foi o que eu mais gostei.. quase chorei de verdade..
Pode ter certza.. que de onde o vô Jorge estiver.. ele estará olhando vc e te protegendo..
e Ficando feliz com todoas essas vitorias que vc tem conquistado...
Amoo vc ok??
Precisando.. só faze um internacional aqui pro interior que a gente socorre.
uhsauhsauhas

beijO